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Governo defende obra e minimiza choque ambiental

DE SÃO PAULO

O governo paulista admite que haverá impacto ambiental na construção da barragem de Santa Maria da Serra, mas defende que ele será mínimo, se comparado aos benefícios do projeto.

O mais importante, segundo Casemiro Tércio Carvalho, presidente do Departamento Hidroviário de São Paulo, é entender o contexto da obra.

"Nosso grande objetivo é aumentar o transporte hidroviário e fazer portos fluviais o mais próximo possível dos portos marítimos", diz.

Com recursos federais somados aos estaduais, o projeto é apenas parte do processo, segundo Carvalho.

Além dos R$ 670 milhões, existem mais R$ 830 milhões que serão gastos para correção de gargalos estruturais importantes em toda a hidrovia Tiete-Paraná.

"Vamos aumentar os vãos das pontes, dragar algumas áreas e construir atracadouros de espera nas eclusas", diz. "Esse projeto é viável."

A ligação por trem entre o futuro porto de Artemis, bairro de Piracicaba, e a região de Americana, onde está a via férrea hoje, será construída com recursos estaduais.

"Vamos lançar o edital nesta semana, tanto para a reforma da linha desativada como para outra linha que será construída", diz Carvalho.

Com essa saída por trem, as mercadorias poderiam vir do interior do Brasil pelo rio e chegar até o porto de Santos por via férrea.

Apesar de admitir que haverá impacto ambiental na área, Carvalho minimiza o problema. "As matas não serão afetadas pela estrada provisória, pois todos os cuidados serão tomados".

Sobre os pescadores, Carvalho afirma que eles serão realocados para um área muito próxima à de onde eles vivem hoje. "E com regularização fundiária, o que eles não têm atualmente".


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