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Planos de saúde terão que ampliar cobertura para doenças genéticas

Medida começa a valer em 2 de janeiro e também define tecnologias de identificação e tratamento

Exame de câncer de mama e ovário que levou atriz Angelina Jolie a fazer cirurgia preventiva está na lista

MARIANA SALLOWICZ DO RIO

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) divulgou ontem nota técnica ampliando a cobertura obrigatória dos planos de saúde com novos exames para detectar doenças genéticas. Também foram definidos critérios para o uso de tecnologias na identificação e tratamento de 29 enfermidades desse tipo.

A norma entra em vigor em 2 de janeiro. Entre os novos exames está a análise dos genes BRCA1/BRCA2, para detectar câncer de mama e ovário hereditários. O custo pode variar entre R$ 5.000 e R$ 7.000, segundo laboratórios consultados pela Folha.

A alteração nesses genes fez com que a atriz Angelina Jolie retirasse as mamas neste ano, de forma preventiva.

Também terá cobertura obrigatória o diagnóstico da síndrome de Lynch, câncer hereditário que atinge em especial o cólon e o reto. Em consulta da reportagem, foi dado valor de R$ 1.400.

De acordo com Karla Coelho, gerente de atenção à saúde da ANS, a realização desses exames só será liberada quando esgotadas outras tentativas de diagnóstico.

Para o advogado Julius Conforti, especializado na defesa do consumidor nas áreas de saúde e medicina, a norma é importante por trazer informações sobre as regras.

Ele aponta como restrição a exigência de prescrição por um geneticista. "O número de geneticistas que atendem planos é pequena, o que deve restringir o acesso", diz Conforti.


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