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Morre coronel acusado em massacre do Carandiru

Luiz Nakaharada, um dos criadores da Rota, foi vítima de um infarto aos 68 anos

DE SÃO PAULO

O coronel aposentado da PM Luiz Nakaharada morreu anteontem à noite em casa, em São Paulo, aos 68 anos, vítima de um infarto. Ele era um dos acusados pelo massacre do Carandiru, pelo qual ainda seria julgado.

Foi também foi um dos criadores da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).

Nakaharada foi enterrado ontem às 16h, no cemitério Parque Ghetsêmani Anhanguera, na zona norte.

O oficial era o único coronel acusado e que ainda seria julgado no processo do Carandiru, ele responderia pela morte de cinco presos.

Os dois principais protagonistas do massacre, o coronel da PM Ubiratan Guimarães e o então diretor da Casa de Detenção de São Paulo, José Ismael Pedrosa, foram assassinados em 2006 e 2005, respectivamente.

Na época do massacre, Nakaharada era tenente-coronel e chefe do 3º Batalhão de Choque, e comandou 74 policiais e 13 cães que invadiram o presídio. Ele foi acusado por sobreviventes, e depois pelo Ministério Público, de ter matado cinco detentos com uma metralhadora no pavilhão 9.

Os policiais acusados alegam inocência e que a ação no presídio foi necessária.

Em 2007, a Câmara Municipal de SP concedeu a Nakaharada o título de "Cidadão Paulistano", por iniciativa do vereador Jooji Hato (PMDB).

À época, Hato justificou a concessão do título pelo trabalho feito por Nakaharada na implantação da lei seca.


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