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Série de audiências públicas acaba hoje na Câmara Municipal

DE SÃO PAULO

A última reunião pública sobre a revisão do Plano Diretor está marcada para às 19h, na Câmara Municipal.

Segundo o vereador Nabil Bonduki (PT), relator do tema na Casa, haverá uma síntese de todos os encontros anteriores. "São quase 500 contribuições relevantes", conta o vereador do PT.

Foram dezenas de debates, e, segundo o representante do legislativo, não é apenas habitação social que interessa à população paulista.

"Temos muitas demandas por áreas verdes, desocupadas", diz ele. "Além do debate sobre fruição pública [edifícios abertos para a rua, com comércio no térreo] e pelo transporte público."

De acordo com Bonduki e com o secretário Fernando de Mello Franco (Desenvolvimento Urbano), existem movimentos sociais organizados que também defendem, com legitimidade, a preservação de áreas estritamente residenciais em parte nobres da cidade de São Paulo.

O que o debate de anteontem na Folha mostrou não ser uma unanimidade.

Alguns questionaram porque o uso misto da cidade, previsto pela revisão do plano diretor, não é aplicado para toda a capital.

Terminada as audiências públicas, o jogo político entre situação e oposição, além de outros atores com forte representatividade no Legislativo, como os movimentos sociais, o mercado imobiliário organizado e outros, tende a se acirrar.

Além do debate entre cláusulas, artigos e o texto em si haverá uma questão cultural importante em jogo.

Segundo o secretário Franco, é preciso criar uma cultura que seja a favor do transporte coletivo e cada vez mais distante do uso do carro, pelo menos de uma forma muito intensa, como é hoje.

O discurso do Executivo é encampado pelo vereador Bonduki. "Às vezes eu acho que o plano ainda prevê muita garagem", diz.

Para o presidente do Secovi, Claudio Bernardes, o carro não pode continuar a ser o grande vilão da cidade.


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