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Pilotos e comissários desistem de greve hoje

Em assembleia, sindicato dos aeronautas decidiu aceitar proposta de empresas aéreas

DE SÃO PAULO

Um acordo entre empresas e empregados cancelou ontem a greve dos tripulantes das companhias aéreas.

A paralisação estava marcada para começar às 6h de hoje, quando cerca de 360 mil passageiros embarcarão nos principais aeroportos, recorde deste final de ano.

O SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) decidiu em assembleia em cinco capitais (São Paulo, Brasília, Rio, Belo Horizonte e Porto Alegre) aceitar a proposta patronal.

As empresas aéreas haviam oferecido 5,6% de reajuste salarial, que corresponde à inflação no último ano.

Os aeronautas (pilotos, copilotos e comissários de bordo) reivindicavam inicialmente 12%, reduziram o pedido para 8% e, por fim, concordaram com o índice menor oferecido pelas empresas.

"É insuficiente, mas houve avanço em cláusulas sociais", disse o presidente do sindicato, Marcelo Ceriotti, que representa 18 mil tripulantes de linhas aéreas.

Entre esses itens estão a criação de piso salarial para pilotos e copilotos e o passe livre (em que tripulantes de uma empresa podem voar de graça, para deslocamento, em voo de outra companhia).

Outra razão para a desistência foi o eventual prejuízo aos passageiros que uma paralisação traria, segundo o presidente, "em respeito aos usuários do transporte aéreo e pela fragilidade do sistema da aviação brasileira".

Para os aeroviários (funcionários de solo, como agentes de check-in), foi proposto reajuste de 7% para quem ganha o piso, de 5,6% para os que recebem mais do que o piso até R$ 10 mil e, acima disso, uma alta de R$ 560.

Parte da categoria já havia aceitado a proposta das empresas na semana passada.


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