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Casamentos crescem no Brasil, mas duram menos

IBGE aponta aumento também nos divórcios

PEDRO SOARES DO RIO

O número de casamentos no Brasil cresceu nos últimos anos, mas as uniões são menos duradouras e aumentaram os divórcios. Tal retrato surge dos dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2012, do IBGE.

Ainda que estável em relação a 2011, a taxa de nupcialidade legal, que consiste no número de casamentos oficializados para cada mil pessoas de 15 anos ou mais, cresceu na última década.

Passou de 5,6 por mil em 2002 para 6,9 por mil em 2012.

Na década, aumentaram também os divórcios, que hoje podem ser realizado em cartórios, sem a necessidade de levar a questão à Justiça.

A taxa de divórcios de 2012 --de 2,5 a cada mil-- é a segunda maior desde 2002. Só é inferior à registrada em 2011 --de 2,6 a cada mil.

Para o IBGE, "as novas possibilidades legais para o divórcio podem ter ajudado a formalizar situações em que já havia dissoluções [separações] informais".

Pelos dados do instituto, os brasileiros ficam um período menor ao lado de seu companheiro. A pesquisa mostra que o tempo médio de duração dos casamentos, que era de 17 anos em 2007, recuou para 15 anos em 2012.

Outra mudança detectada foi o adiamento dos casamentos. O grupo de mulheres com 20 a 24 anos segue com a maior participação no total de casamentos, mas o maior aumento ocorreu entre aquelas com 30 e 34 anos.

O IBGE constatou ainda que, a cada 4 casamentos, em 1 a mulher é mais velha que o homem, proporção que vem crescendo nos últimos anos.

OUTROS REGISTROS

Quanto ao registro de filhos, o IBGE constatou que 187 mil crianças nascidas em 2012 não foram registradas no primeiro ano de vida, o equivalente a 6,7% do total.

Apesar de ainda elevado, a cada ano cai essa subregistro de crianças, embora mantenham-se diferenças regionais marcantes. O índice era de 8,2% em 2011. Em 2002, chegava a 20,3% --ou seja, 1 a cada 5 crianças completava seu primeiro ano de vida sem ser registrada.

O estudo apontou ainda que causas externas ou violentas representam a terceira razão de óbitos na população em geral --e a primeira entre jovens de 15 a 24 anos.

Segundo o IBGE, a mortalidade masculina entre os jovens é mais de quatro vezes a feminina nessa faixa etária.


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