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Silnei Siqueira (1934-2013)

'Morte e vida' do diretor de teatro

LÍVIA SAMPAIO DE SÃO PAULO

Proibido pelo pai de se dedicar apenas à carreira no teatro, Silnei Siqueira não teve escolha senão levar uma vida dividida. Durante a faculdade, no final dos anos 1950, conciliava o curso de direito do Mackenzie com a EAD (Escola de Arte Dramática).

Na maturidade, revezava-se como procurador do DER (Departamento de Estradas e Rodagem) durante o dia para, à noite, seguir jornada no teatro atuando e dirigindo.

"Uma reportagem dizia que ele era o diretor mais elegante da época, sempre engravatado", lembra a atriz Maria Siqueira, 39, filha de Silnei.

Em 1965, no Tuca, comandou o elenco da emblemática montagem de "Morte e Vida Severina", poema de João Cabral de Melo Neto musicado por Chico Buarque.

Entre as mais de 80 peças dirigidas pelo pai, a filha destaca também "Intensa Magia" (1997), de Maria Adelaide Amaral. "O negócio dele era o teatro brasileiro e realista."

Fora do trabalho, frequentava a cantina Gigetto desde os tempos de namoro com a mulher, a atriz Hedy Siqueira (1935-2012).

Silnei morreu no sábado (21), aos 79 anos, de choque cardiogênico. Deixa três filhos e cinco netos. A missa de sétimo dia será às 12h de sexta (27), na paróquia São José do Jardim Europa.


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