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Vítima diz que não sentiu ônibus frear na Régis

Veículo caiu em ribanceira em São Lourenço da Serra, na madrugada de domingo

DE SÃO PAULO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Vítima do acidente com um ônibus na madrugada de domingo, na rodovia Régis Bittencourt, a psicóloga Elizabete Souza Lima diz que não sentiu o veículo frear antes de perder o controle e cair em uma ribanceira na altura do km 301, em São Lourenço da Serra (Grande São Paulo).

"Eu dormia, e acordei com o ônibus já caindo na ribanceira. Não senti nenhuma freada. Tenho sorte de estar aqui, inteira", disse Lima no 1º Distrito Policial de Itapecerica da Serra (região metropolitana de São Paulo), onde o caso foi registrado.

Um balanço parcial da polícia indica que apenas seis das 54 pessoas dentro do ônibus saíram ilesas ""entre elas, o motorista e um bebê de um ano de idade.

Segundo o delegado Renato Gonçalves Coletes, "tudo indica" que o motorista dormiu ao volante. O condutor afirmou em depoimento que, quando percebeu, o ônibus já estava caindo, o que reforça a hipótese da polícia.

A administradora Kelly Cristina Guimarães, 33, mora em Curitiba, mas também compareceu à delegacia. Sua mãe, Regina Célia Guimarães, 58, morreu no acidente.

"Ela ia pela primeira vez ao Rio, para passar as festas de fim de ano com a família", conta a filha.

Em nota, a empresa de ônibus informou que "se solidariza com os familiares e amigos das vítimas".

NÚMEROS DIVERGENTES

As listas de mortos da Viação Nossa Senhora da Penha e da Secretaria de Segurança Pública no acidente não coincidiam até a noite de ontem.

Em nota disponível em seu site, a secretaria confirmava 16 mortes no acidente. A empresa confirmava 15.

A secretaria chegou a divulgar o nome de Marcos de Oliveira P. da Silva como sendo a 16ª vítima, mas depois disse que havia se enganado.

A Régis Bittencourt é uma das mais perigosas do Brasil, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Em 2013, aconteceram 866 acidentes com 423 feridos e 36 mortos.


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