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Mau tempo deixa petroleiros presos em alto-mar

FABIO BRISOLLA DO RIO

Há três dias um grupo de 36 petroleiros, embarcados em uma plataforma da Petrobras na Bacia de Campos, a cerca de 250 quilômetros da costa, aguarda ansiosamente que o tempo melhore para passar o Natal em terra firme.

Por causa de chuvas, ventos fortes e visibilidade quase nula, os pousos e decolagens de helicópteros nas plataformas da empresa vêm sendo cancelados desde domingo.

O grupo que está na plataforma de Garoupa deveria ter sido substituído no domingo. No momento, a plataforma tem 232 pessoas embarcadas.

Um dos petroleiros ouvido pela Folha, que pediu anonimato, disse que estão todos muito ansiosos para voltar para casa e chateados com a perspectiva de passar o Natal longe de suas famílias.

Desde domingo, eles cumprem a mesma rotina: acordam cedo, arrumam suas malas, esperam o helicóptero e, quando o voo é cancelado, voltam para seus alojamentos, onde desfazem as malas, vestem o uniforme e voltam para seus postos.

Em terra a situação não é muito diferente. Grande parte dos trabalhadores em plataforma não mora nas cidades de onde saem os voos, Campos e Macaé. Eles estão sendo alojados em hotéis na região.

Os contratados de terceirizadas da Petrobras ficam 14 dias em alto-mar e 14 dias no continente.

No início da noite, a Petrobras informou que "as condições meteorológicas dos últimos dias prejudicam o transporte aéreo em toda a Bacia de Campos" e que "não é possível, neste momento, precisar o número de profissionais para desembarcar antes do Natal e que permanecerão embarcados". A previsão para hoje é de chuva.


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