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Porto Velho enfrenta onda de assassinatos
7 morreram e 22 ficaram feridos em cinco dias
Uma onda de ataques nos últimos cinco dias deixou sete mortos e 22 feridos em Porto Velho (RO). Em todos os casos, homens armados em motos atiraram dezenas de vezes nas vítimas.
O governo de Rondônia diz não saber a motivação dos crimes, embora o governador Confúcio Moura (PMDB) tenha cogitado uma reação de criminosos a uma operação policial recente no Estado.
Entre as vítimas há um funcionário público, um universitário e um borracheiro. Até ontem, o governo dizia não ter dados sobre antecedentes criminais das vítimas. Cinco delas estão internadas.
Até a madrugada de ontem, havia registros de ataques em cinco locais. Três deles foram contra clientes de bares, um contra pessoas que esperavam em um ponto de ônibus e o quinto contra pessoas que estavam em um campo de futebol amador.
A Secretaria de Segurança disse que reforçou o policiamento em Porto Velho e que tenta identificar os criminosos. Até ontem à tarde, ninguém havia sido preso.
Moradores de Porto Velho se disseram inseguros. O taxista Lourival Santana antecipou as férias. "Este mês a gente costuma aproveitar para faturar o 13º, mas prefiro ficar vivo. Vou passar Natal e Ano Novo no Acre", afirma.
Em meio à onda de crimes, o secretário da Segurança, Marcelo Bessa, saiu em férias ontem. O secretário-adjunto também entrará em recesso.