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Turista morre em acidente entre lanchas

Vítima foi empresário de 58 anos que pilotava uma das embarcações em Caraguatatuba, no litoral norte de SP

Caso foi ontem de manhã; há indícios de que lanchas estavam em alta velocidade, diz Capitania dos Portos

RICARDO HIAR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CARAGUATATUBA (SP)

Um acidente envolvendo duas lanchas na manhã de ontem resultou na morte do empresário Felipe Galvão, 58, em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo.

Galvão pilotava uma das embarcações que, segundo a Capitania dos Portos, chocaram-se a cerca de 2 km da praia Tabatinga, que fica na divisa com Ubatuba.

De acordo com o delegado da Capitania dos Portos Alexandre Motta de Souza, o piloto da outra lancha, que não teve o nome divulgado, pode responder à acusação de homicídio culposo --sem intenção de matar--, caso as investigações apontem alguma responsabilidade dele no caso.

Ainda segundo ele, as lanchas estavam regulares, mas há indícios de que ambas iam em alta velocidade no momento do acidente.

Galvão, que pilotava a lancha Black Diamond e estava com a família, havia saído de Ilhabela rumo à ilha do Tamanduá, na região norte de Caraguatatuba.

Durante o trajeto, ele colidiu com a embarcação chamada Mar e Moto. Segundo Souza, a Mar e Moto atingiu a lateral da Black Diamond.

Galvão foi socorrido por navegantes que estavam na região e levado para um pronto-socorro no bairro Maranduba, em Ubatuba. Porém, ele não resistiu aos ferimentos e morreu no trajeto. Os demais tripulantes das duas lanchas não ficaram feridos.

INVESTIGAÇÕES

Foi aberto inquérito para apurar as causas do acidente. "Vamos ouvir testemunhas e fazer o exame pericial nas embarcações para tentar entender o que aconteceu", afirmou o delegado.

Como a Black Diamond ficou bastante danificada, não pode seguir para Ilhabela e foi mantida junto com a Mar e Moto, em Caraguatatuba. O inquérito tem o prazo de 90 dias para ser concluído.

Em pouco mais de duas semanas das operações especiais de final de ano no litoral, já foram autuadas mais de cem embarcações. A maioria por falta de permissão de condutores ou de embarcações sem documentação ou condição para navegação.

"Isso compromete a segurança da navegação e também coloca pessoas em risco. Por isso, a fiscalização vai continuar intensa", disse Souza.


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