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Bertha Zuppo Pacheco Silva (1929-2013)

Gostava de todos os tipos de arte

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Rodeada de canções italianas, a pequena Bertha dizia que, quando crescesse, queria ser cantora de ópera.

Não chegou a realizar seu sonho, mas sempre foi apaixonada por todo tipo de arte. Formou-se em piano e ocupava suas horas de folga com idas a teatros, cinemas e apresentações na Sala São Paulo.

Por um tempo, também dedicou-se à política, participando de campanhas eleitorais.

Estava sempre bem arrumada e vestia como princesas as três filhas. As idas às costureiras tornavam-se verdadeiras aventuras para as pequenas. Às vezes, a mãe se perdia com o carro pelos bairros de São Paulo e, para achar o caminho de volta, seguia algum ônibus que tinha como destino final uma região da cidade que lhe era familiar.

Bertha era admirada por ser independente e sempre ver o lado bom da vida. Não esmoreceu nem depois de sofrer duas grandes perdas: a do marido, Francisco, em 1974, e da filha do meio, Cecília, há quase cinco anos.

Quando lhe perguntavam se se sentia solitária por morar sozinha, dizia que gostava de fazer coisas que não exigem companhia, como palavras cruzadas e assistir a um filme. "Mas, se precisar, levanto e vou fazer um bolo para distrair", completava.

Cozinheira de mão cheia, sua especialidade era a pastiera di grano, uma sobremesa italiana que fazia o maior sucesso na festa de Natal.

Morreu no domingo, aos 84 anos. Deixa as filhas Lúcia e Márcia e os quatro netos. A missa do sétimo dia será realizada às 18h de amanhã, na igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Jardim Paulistano, em São Paulo.


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