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Grupo ataca ônibus no MA; menina corre risco de morte

Criança teve 90% do corpo queimado

DE SÃO PAULO

Uma menina de seis anos teve 90% do corpo queimado durante um ataque criminoso que incendiou quatro ônibus em São Luís, no Maranhão, anteontem à noite.

Outras três pessoas foram internadas; ela é a única que corre risco de morrer.

A criança está na UTI de um hospital de São Luís e respira com ajuda de aparelhos.

Mas de acordo com a tia da vítima, Elen Cristina Castro, a equipe médica relatou que todos os procedimentos para tentar a salvar a vida da menina já foram feitos e que, no momento, "é preciso esperar a evolução do quadro."

"Ela não conseguiu sair a tempo com a mãe do ônibus. Acabou sendo a mais atingida", disse Castro.

A menina estava acompanhada da mãe, de 22 anos, e da irmã mais nova, de apenas um ano de idade.

Elas também tiveram queimaduras em várias partes do corpo, mas não correm risco de morrer. Uma quarta vítima, um homem, também sofreu queimaduras e foi submetido a cirurgia.

O procedimento dos criminosos foi semelhante nos quatro casos. Segundo informações da Polícia Militar, os bandidos entraram nos ônibus, assaltaram os passageiros e, ao sair, atearam fogo aos veículos.

No mesmo dia, uma delegacia de São Luís foi atacada a tiros. Um policial militar aposentado acabou morto.

O ataque a ônibus de transporte coletivo é encarado pela cúpula da Segurança Pública do Maranhão como uma represália ao endurecimento da segurança nos presídios do Estado --que estão em colapso.

No último dia 31, foram recolhidas 300 armas improvisadas, entre facas, facões e estiletes, além de drogas, bebidas alcoólicas e celulares dos presídios maranhenses.

Só o complexo prisional de Pedrinhas contabiliza 62 mortes de detentos desde 2013.

Em reação, o governo aumentou o número de policiais miliares nas ruas e de policiais civis nas delegacias. O número de agentes não foi informado.

Ontem, três suspeitos dos ataques aos ônibus foram presos em São Luís.


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