Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crianças morrem após serem sugadas por ralos de piscina

Ambas tinham 7 anos, foram resgatadas após se afogarem, mas não resistiram

Kauã Santos estava em clube de Caldas Novas e Mariana Oliveira, em Belo Horizonte; polícia apura os dois casos

DE SÃO PAULO

Duas crianças de 7 anos morreram ontem, em lugares distintos do país, após serem vítimas de acidentes semelhantes quando brincavam em uma piscina.

Kauã Davi de Jesus Santos estava em Caldas Novas (GO) e Mariana Rabelo Oliveira em Belo Horizonte (MG), e ambos foram sugados pelo ralo da piscina em que estavam.

O primeiro caso ocorreu na quarta-feira, quando Kauã nadava no condomínio Residencial Privé das Thermas 1. A família, de Brasília, havia alugado um imóvel ali para as festas de final de ano.

Segundo o delegado Alexandre Câmara, a criança tinha ido até a piscina com a avó quando foi puxada por um ralo que suga água da piscina para uma cascata. De acordo com depoimentos, o menino ficou cerca de dez minutos submerso.

Pessoas que estavam no local, incluindo o pai e o irmão mais velho da criança, precisaram puxar o menino para soltá-lo do ralo.

Kauã ficou três dias na UTI do Hospital Santa Helena, onde morreu por volta das 5h de ontem, por falência múltipla dos órgãos.

Por ora, o delegado evitou apontar responsáveis.

O acidente de Mariana foi semelhante. A garota estava com a família no clube Jaraguá Country Club, na capital mineira, quando teve o cabelo sugado pelo ralo da piscina, anteontem. Ela brincava em um tobogã, com uma prima, quando foi puxada.

RESGATE

Segundo relatos de testemunhas, ela ficou cerca de 20 minutos submersa até ser desprendida. Associados e salva-vidas do clube mergulharam diversas vezes para retirar a menina, sem êxito. Um salva-vidas chegou a usar cacos de vidro para tentar cortar o cabelo da criança.

Mariana só foi resgatada depois que um dos funcionários do clube gritou para que a bomba d'água fosse desligada. Ela foi retirada da piscina já inconsciente e teve uma parada cardiorrespiratória quando socorristas do Samu tentavam reanimá-la.

A menina foi encaminhada ao Hospital Odilon Behrens. Ela morreu por volta das 5h30 de ontem.

A família, sócia do clube há várias décadas, reclamou de negligência. "Minha sobrinha sabe nadar, só que foi sugada", disse o tio de Mariana, Sérgio Luiz Oliveira, ao jornal "Estado de Minas". "Isso dois dias depois de um acidente semelhante em Caldas Novas, o que demonstra uma falta de cuidado do clube."

Em nota, a diretoria do clube afirmou que está empenhada em esclarecer o caso. O caso também é investigado pela Polícia Civil.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página