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Prefeitura adia volta do rodízio para o dia 20

Medida foi justificada pelo baixo fluxo

DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo estendeu a suspensão do rodízio de veículos por mais uma semana. Prevista para ser retomada na segunda-feira, a restrição só voltará a valer na outra segunda, dia 20.

O rodízio está suspenso desde o dia 26 de dezembro. Como ocorre desde que a restrição entrou em vigor, em 1997, a medida foi suspensa na virada do ano devido ao baixo fluxo de veículos causado pelas férias escolares e coletivas nas empresas.

Desta vez, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), foi decidido manter a suspensão por mais uma semana porque não houve "registro de lentidões significativas nos últimos dias".

Com a decisão, a suspensão do rodízio vai durar por 25 dias corridos, o maior período desde a virada de 2006 para 2007, quando a medida ficou suspensa por 38 dias.

Anteontem, o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, apresentou o projeto de ampliação geográfica do rodízio. Em março ou abril, serão incluídas na restrição cerca de 400 ruas e avenidas.

Entre as vias com restrição estão até ruas residenciais e de conjuntos habitacionais, como a Francisco Albino, na Cohab José Bonifácio, em Itaquera (zona leste).

BATE-BOCA

Em entrevista em Itaquera, o prefeito Fernando Haddad (PT) se irritou com jornalistas ao ser questionado sobre a declaração de Tatto de que o aumento do rodízio é uma "medida paliativa".

"Por que estão dizendo que eu estou lançando uma medida paliativa se nós estamos fazendo muito mais? Não estamos tomando medidas paliativas, estamos tomando medidas estruturais", disse.

Encerrada a agenda, o prefeito decidiu repetir uma ação tomada no ano passado e voltou para a prefeitura de ônibus. O objetivo da viagem foi verificar a eficiência da faixa exclusiva da Radial Leste.

No final de dezembro, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", declarou que havia deixado de usar ônibus porque estaria sofrendo ameaças causadas pelas investigações sobre o caso da "máfia do ISS".


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