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Spa de celebridades fecha e clientes reclamam de calote

Hara Spa vendeu pacotes no local e em sites no fim de 2013, dizem consumidores

Economista aponta prejuízo de R$ 3.560; na Justiça, há um pedido de falência para o empreendimento

DE SÃO PAULO

Clientes de um sofisticado spa de São Paulo afirmam ter sido enganados ao comprar pacotes de relaxamento e beleza, já que o local baixou as portas. Alguns apontam prejuízo de mais de R$ 3.000.

O Hara Spa, no Jardim Europa (zona oeste), que divulgava ser frequentado por celebridades como Regina Casé, Thiago Lacerda e a ex-jogadora de basquete Hortência, além de políticos, está fechado e sem comunicação desde o início do ano

Na Justiça de São Paulo, foi protocolado neste mês um pedido de falência para o estabelecimento no valor de R$ 2,7 milhões. O juiz Daniel Carnio Costa analisa o caso.

No final de 2013, o Hara vendeu em sites de compras coletivas pacotes com desconto --a preços de R$ 300 a R$ 2.000-- para sessões de massagem, drenagem e outros procedimentos de estética. Segundo os anúncios, os clientes tinham até o final de 2014 para agendá-las.

Houve também descontos para compras no próprio spa.

"Comprei à vista 40 sessões de massagem diretamente no balcão. De R$ 150, o valor caiu para R$ 89 cada uma e eu poderia usar até o final de 2014. Não fui avisada do fechamento e fiquei surpresa", diz a economista Lívia Martini, 29. Total da compra: R$ 3.560.

Mas, agora, o prédio onde ele ficava --com lago de carpas, imagens de budas, bangalôs e mobiliário sofisticado-- está fechado.

Um placa anuncia: aluga-se. O telefone está inoperante e o site oficial está fora do ar.

Por dois dias, a reportagem tentou falar com Ana Hara, proprietária do empreendimento, mas não conseguiu localizá-la para comentar as as queixas de consumidores e o pedido de falência.

RESSARCIMENTO

Renan Ferraciolli, assessor-chefe do Procon-SP, afirma que, caso a Justiça aceite o pedido de falência, o caminho de ressarcimento poderá ser longo para quem adquiriu os pacotes diretamente no spa.

"Quem comprou por intermédio de terceiros, como sites de venda em grupo, tem direito de pedir o reembolso diretamente a eles, pois o serviço não foi prestado e há solidariedade pela lei. Quem comprou no estabelecimento terá de esperar o desdobramento judicial."

De acordo com Ferraciolli, o pagamento parcelado pelo cartão de crédito, de qualquer bandeira, também pode ser bloqueado.

É preciso entrar em contato com a administradora e explicar o ocorrido.


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