Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Encapuzados mandam garotas entrar em casa e matam 4 rapazes

Irmãos estavam sentados em frente da residência com dois amigos, segundo testemunhas

Logo que as duas fecharam a porta, vítimas receberam tiros na cabeça e nas costas e morreram no local

DO ENVIADO A CAMPINAS

A primeira chacina, por volta das 23h20 de domingo, deixou quatro vítimas, entre elas um adolescente.

O ataque ocorreu no Recanto do Sol 2, bairro na região do Ouro Verde, na periferia de Campinas (a 93 km de São Paulo).

Peterson Rodrigues Calderari, 17, estava sentado em frente de casa com o irmão, Patrick da Silva, dois anos velho, e mais dois colegas.

Eles comiam pizza quando um grupo de homens encapuzados desceu de um carro e os abordou, de acordo com testemunhas que não quiseram se identificar.

A irmã deles e uma amiga, que saíram à rua naquele momento, receberam ordem dos encapuzados para voltassem para casa e fechassem a porta, mostram relatos.

Logo depois que elas entraram, os quatro rapazes foram baleados. Acabaram morrendo ali mesmo. Eles receberam disparos na cabeça e nas costas.

A Polícia Civil informou ter encontrado no local cápsulas de pistolas 380 e 9 mm.

FILHA

O mais velho entre os mortos nessa chacina era Alex Sandro Giovanelli de Carvalho, 30. Ele deixou uma filha de oito anos.

Durante o velório, no cemitério Parque Nossa Senhora Conceição, a mãe de Carvalho se esforçava para consolar a neta.

"Não vai te faltar nada. Eu falei para o meu filho que não vou sossegar enquanto não botar todo mundo na cadeia", dizia ela, enquanto abraçava a criança.

NOVOS EXAMES

O quarto morto nesse caso foi Wesley Adiel Lopes, 19 --que teve o corpo retirado do velório ontem à tarde para passar por novos exames no Instituto Médico-Legal.

Lopes trabalhava como soldador e planejava retomar os estudos neste ano, contaram parentes.

"A família está desesperada sem saber o que aconteceu", afirmou uma tia.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página