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Gutenberg dos Reis (1930-2014)

Um padre craque no futebol

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Para manter a ordem nos colégios internos onde trabalhou, padre Gutenberg dos Reis era austero no tratamento com os estudantes. Só com seu olhar, já passava o "recado" que tinha para dizer.

A atitude, porém, mudava completamente quando pisava no campo de futebol para uma pelada com os alunos. Tornava-se amigo de todos.

Para os companheiros de time e os adversários, aquele corintiano roxo era um verdadeiro craque de bola.

Peixinho, atleta que marcou o primeiro gol da história do Morumbi, foi aluno do religioso e, certo dia, confidenciou a um ex-colega: "Se padre Gutenberg fosse jogador, seria um dos melhores".

Mas o sacerdote nunca pensou em seguir profissionalmente o futebol. Sua vocação era a igreja e o ensino.

Trabalhou em diversos colégios salesianos, entre eles o São Joaquim, em Lorena, no Vale do Paraíba, onde, como conselheiro escolar, ficou por mais tempo: de 1960 a 64.

Passou ainda por outras cidades do Estado, como a capital, São José dos Campos e Campinas, sua terra natal, ocupando cargos de professor, diretor e secretário.

Exímio pianista e organista, também se destacou por suas aulas de cantos gregoriano e orfeônico.

No ano passado, mudou-se de Pindamonhangaba para São Paulo por causa de problemas de saúde. Morreu na segunda-feira (6), aos 83, de falência de múltiplos órgãos. Deixa irmãos e sobrinhos.


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