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Shoppings barram páginas em rede social

DE SÃO PAULO DO UOL

Shoppings da capital conseguiram bloquear páginas no Facebook de convocação para "rolezinhos". A informação foi confirmada pelo presidente da Abrasce (associação que reúne shoppings do país), Luiz Fernando Veiga.

Após reunião com 55 representantes de shoppings, ele disse que novas medidas de segurança estão sendo tomadas pelos associados.

Ele não soube informar se as páginas foram retiradas por vias judiciais ou por meio de pedido à rede social. "Escutei isso [bloqueio de páginas] de dois ou três associados que pediram a retirada de informações", disse Veiga.

As postagens de participantes falavam em uso de droga e crimes, de acordo com o dirigente. "Você leva a tua maconha que eu levo a minha e a gente fuma", dizia um dos textos.

Veiga não soube quais "rolezinhos" foram barrados. Alguns marcados para sábado nos shoppings Center Norte e Metrô Tatuapé não estão sendo divulgados no Facebook.

WHATSAPP

Para Veiga, mesmo sem páginas na rede social, é muito difícil evitar os atos.

"Eles [organizadores] saem do Facebook e vão para o Whatsapp [aplicativo de mensagens via celular]. São atitudes de prevenção. Pelo menos são obstáculos. Havia ameaças concretas de ilegalidade [de quem escrevia na rede social]".

Ele disse também que os centros comerciais estimam prejuízos, mas não soube dizer se alguns já promovem novas medidas judiciais para evitar futuros "rolezinhos" ou protestos.

Representante da associação de lojistas de shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, defende que a prefeitura libere o Sambódromo para esses encontros.

"Tem que liberar áreas assim para as comunidades se reunirem. Os shoppings têm compromisso social na periferias, mas não são ideais para esse tipo de evento".


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