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Polícia acha possíveis testemunhas de chacina

Crimes ocorreram em Campinas nesta semana

DE SÃO PAULO

A Polícia Civil foi informada ontem de que duas pessoas deram entrada em hospitais de Campinas, com ferimentos a bala, entre a noite de domingo e a madrugada de segunda --quando houve uma chacina com 12 mortos na cidade do interior de SP.

O ajudante-geral André Marchioli, 22, foi ferido no braço, nas nádegas e no peito por dois homens que estavam numa motocicleta, a cerca de 2 km do local das mortes investigadas. Ele foi interrogado no Hospital de Clínicas da Unicamp.

A polícia não confirma ligação de seu caso com a chacina porque, nas outras ocorrências, testemunhas disseram que os atiradores estavam de carro e não em motos.

Outra vítima de disparos, Alisson Pereira dos Santos, 23, está em coma no hospital da PUC, onde deu entrada na segunda-feira.

A PM havia lavrado boletim de ocorrência sobre o caso, mas demorou 24 h para informar a Polícia Civil. O fato foi relatado à corregedoria da PM, para que seja apurado o motivo do atraso.

A Secretaria da Segurança Pública adotou como uma de suas linhas de investigação a suspeita de que PMs tenham participado da chacina.

Foram colhidos ontem seis depoimentos, totalizando 18 pessoas já ouvidas na investigação. Três guardas municipais, uns dos primeiros a chegar ao local dos crimes, e três vizinhos e parentes de vítimas foram ouvidos.

Outros três guardas deverão ser ouvidos hoje.

As mortes podem ter sido uma resposta ao assassinato de um policial militar, que reagiu a um assalto em um dia de folga.

O delegado Licurgo Nunes Costa, que coordena as investigações, afirmou que, no entanto, nenhuma hipótese está descartada.

"Algumas testemunhas falam que viram gente fardada, mas, quando questionados, não sabem dizer a cor ou descrever como era a farda."

Os investigadores estão recebendo da PM as listas com os nomes dos soldados que estavam em serviço nos bairros onde ocorreram as mortes, além de analisar imagens de câmeras de segurança.


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