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Testemunha lista suspeitas contra Mauro Ricardo

DE SÃO PAULO

Testemunha ouvida pela Promotoria na máfia do ISS cita ao menos três supostos casos de improbidade cometida pelo ex-secretário de Finanças Mauro Ricardo, dois deles com pagamento de propina.

Identificada como Gama, a testemunha é a mesma que diz ter ouvido que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) recebeu uma "fortuna" da Controlar, conforme reportagem publicada ontem.

Segundo a testemunha, Ronilson Bezerra, apontado como chefe do esquema investigado, contou a ela que Ricardo determinou a concessão de "isenção" para uma instituição de ensino.

"Posteriormente, o filho de Mauro Ricardo havia conseguido bolsa na referida instituição", relatou Gama.

No depoimento, a testemunha diz ainda que Ronilson guardava essa informação para "caso algum dia Mauro Ricardo tentasse prejudicá-lo".

À Folha Ricardo nega que a versão seja verdadeira e afirma que a instituição já gozava de imunidade havia anos. Diz ainda que sempre pagou as mensalidades dos filhos.

Ele forneceu à reportagem o nome dos dois filhos e as instituições onde estudaram.

Procuradas, Mackenzie e ESPM disseram que os alunos pagaram suas mensalidades integralmente.

Outra suspeita apontada pela testemunha é o bloqueio da fiscalização contra uma empresa determinada por Ricardo, ligada ao chefe de assessoria da secretaria.

A testemunha disse que Ronilson suspeitava que o ex-secretário recebera propina.

Ricardo disse que o assessor citado não ocupava o cargo na época da fiscalização (de 2009 a 2010). Nesse período, Ricardo não era secretário.

Ricardo também negou que tenha recebido dinheiro para reduzir o ISS da Bovespa, como apontou Gama. Disse que a prefeitura diminuiu a alíquota porque a Bolsa ameaçava deixar São Paulo.

Em nota, a BM&FBovespa diz que as denúncias são "irresponsáveis" e confirma a versão do ex-secretário de que planejou transferir parte das atividades para Santana do Parnaíba, em 2011.


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