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Arouche
Grupo protesta no centro após morte de adolescente gay
DE SÃO PAULO - Cerca de 200 manifestantes se reuniram ontem no largo do Arouche para cobrar investigações sobre a morte de Kaique Augusto Batista dos Santos, 16, cujo corpo foi achado no sábado no centro.
Segundo a polícia, não há, por ora, indícios de que o adolescente tenha sido assassinado, como suspeitam familiares. Os investigadores acreditam que ele tenha se suicidado.
Estiveram no ato o cartunista Laerte e o presidente do Conselho Nacional de Combate a Discriminação LGBT, Gustavo Bernardes. Pelo megafone, os manifestantes homenagearam os 336 gays mortos em 2012 no país, segundo levantamento do GGB (Grupo Gay da Bahia).
Amigos disseram que Kaique costumava circular pelo centro junto a um grupo de 110 outros gays. O objetivo era se proteger de ataques homofóbicos.
Renan Araújo, 16, estava na festa onde Kaique foi visto pela última vez. "Nos encontramos lá às 5h. Ele estava superfeliz, disse que a balada tinha sido boa. Depois sumiu sozinho."
