Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Presídio do Maranhão tem dois novos motins

Governo pediu transferência de chefes de facções em Pedrinhas para prisões federais

JULIANA COISSI DE SÃO PAULO

Pivô da atual crise de segurança no Maranhão, o presídio de Pedrinhas, em São Luís, teve dois novos motins anteontem, com tiroteio e apreensão de mais armas.

O princípio de tumulto, à tarde, e a tentativa de rebelião, no fim do dia, ocorreram mesmo com a presença da PM e da Força Nacional de Segurança --no local desde o fim do ano passado.

Após críticas pela demora na remoção de chefes de facções que dominam Pedrinhas, o governo do MA entregou ao Ministério da Justiça a lista de 35 presos para transferências a prisões federais.

O primeiro dos motins, no início da tarde, aconteceu no bloco D da CCPJ, central de custódia e uma das oito unidades do presídio. O tumulto foi contido em uma hora. Policiais encontraram nas celas 30 armas improvisas.

O incidente mais grave começou às 20h, desta vez no bloco A da CCPJ. Presos conseguiram serrar as grades e quebrar o cadeado de cinco das dez celas do bloco, segundo o comandante do Batalhão de Choque da PM, tenente-coronel Raimundo Santos Sá.

Um preso atirou contra os policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Controlado o motim, policiais recolheram um revólver calibre 38, além de dez munições deflagradas e outras 15 intactas. Também foram apreendidos 15 chuços e barras de ferro, um celular, dois chips e carregadores.

Desde o fim de 2013, já foram recolhidas em Pedrinhas duas armas de fogo e cerca de mil facas, facões e outros tipos de armas improvisadas. Os presos, segundo a PM, organizaram os motins em protesto contra a superlotação e a presença da polícia e da Força Nacional.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página