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Foco

Após doações, cotista poderá se matricular em universidade

FÁBIO TAKAHASHI DE SÃO PAULO

Com a ajuda de pessoas de vários Estados, Jonathan Derek Souza e Silva, 20, conseguiu dinheiro para viajar e se matricular na Universidade Federal de Sergipe. Agora, vislumbra auxiliar outros estudantes pobres.

A Folha mostrou ontem que Jonathan, morador de uma favela na zona sul de São Paulo, foi aprovado no curso de artes visuais da universidade como cotista. Porém, não tinha recursos para ir a Aracaju fazer a matrícula, que é presencial e cujo prazo acaba na terça-feira.

Menos de 24 h após a publicação da reportagem, Jonathan conseguiu verba para bancar sua passagem área --um doador anônimo, sozinho, depositou R$ 2.000. Uma "vaquinha" online levantou mais R$ 600.

O aluno diz que ao menos outras 30 pessoas entraram em contato para depositar mais dinheiro.

A Folha foi procurada inclusive por uma brasileira que mora em Berna, na Suíça, que queria ajudá-lo.

"Como o menino chega onde chegou e pode perder a vaga por R$ 500?", disse ela, que não quis ser identificada, sobre o valor da uma passagem São Paulo-Aracaju.

De Sergipe, uma família garantiu que Jonathan poderá morar com eles, caso não consiga a bolsa moradia da universidade.

O valor que exceder a quantia que Jonathan precisa será usado para ajudar outros cotistas em situação semelhante, que estão sendo identificados pelo Educafro (cursinho comunitário onde Jonathan estudou).


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