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PM encurrala manifestantes em hotel

Acuado na rua Augusta e sem ter para onde correr, grupo tenta se esconder no estabelecimento, mas acaba detido

"Se joga no chão, palhaço", gritou um dos policiais; todos os detidos foram levados para o 78º DP (Jardins)

SÃO PAULO

A rua Augusta foi transformada em cenário de guerra no começo da noite de ontem. Manifestantes que protestavam pelas vias do centro foram cercados por policiais do Batalhão de Choque perto da rua Marquês de Paranágua.

De acordo com comerciantes, os policiais usaram bombas de gás. Sem saída, dezenas de pessoas se refugiaram no hotel Linson, próximo à rua Caio Prado. Parte do comércio fechou as portas.

A polícia fez uma barreira dupla nos dois sentidos da Augusta, em frente ao hotel, cercando os manifestantes, que se refugiaram no hotel.

Os policiais entraram no imóvel, revistaram e prenderam mais de 50 manifestantes. "Se joga no chão, palhaço!", gritou um PM.

Com uma aglomeração de pessoas na frente do hotel, fotografando e filmando a ação com telefones celulares, a polícia também montou um cordão de isolamento na entrada do estabelecimento.

Os detidos foram levados para ônibus estacionados na porta do hotel. De lá, o grupo foi encaminhado para o 78º DP (Jardins), onde estava até a conclusão desta edição.

Pouco antes, manifestantes deixaram um rastro de vandalismo nas ruas do Centro. Uma agência da Caixa foi depredada na rua Sete de Abril. Na Augusta, uma concessionária da Fiat e uma agência do Santander foram parcialmente destruídas.

Uma lanchonete do McDonald's também foi atacada.

Perto da praça Roosevelt, um grupo colocou fogo em um colchão, que acidentalmente se enroscou em um carro que passava pelo local.

O veículo acabou incendiado depois de ser abandonado pelo motorista.

FACEBOOK

De acordo com a polícia, 2.000 homens foram mobilizados para fazer a segurança de 1.500 manifestantes.

Participaram da operação a Tropa de Choque e a Força Tática da Polícia Militar. Dois helicópteros monitoravam a movimentação do grupo.

Policiais usaram câmeras portáteis de alta definição, semelhantes a que são usadas por motoqueiros em capacetes, para registrar os participantes do protesto.

A manifestação foi convocada pelo Facebook e tinha cerca de 23 mil confirmados antes de começar.


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