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Pedro Henrique Lucas Martins (1949-2014)

As travessuras do menino Hique

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Pedro Henrique era o terror da família quando criança. Adorava fazer traquinagens, como lamber o prato que havia comido para que a avó guardasse a louça sem perceber que estava suja.

Era a velhinha, aliás, que ele adorava atormentar. Colocava gibis no meio dos livros para enganá-la que estava estudando muito. E ela ainda o defendia bravamente quando era cobrado pelas notas baixas tiradas na escola.

Elaine e Doracy também não se livraram das travessuras do irmão do meio. Sempre ficavam sem a lata de leite de condensado, que deveria ser dividida entre os três, pois o guloso Hique comia, escondido, tudo sozinho.

Assim como na infância, enfrentava as coisas com bom humor e um sorriso no rosto, até mesmo quando o filho aparecia em casa com dezenas de amigos para uma festa de última hora. Aliás, adorava receber visitas e colocar uma música para dançar com a "loirinha" Helga.

Conheceram-se ainda no colegial. Foi ela quem passou dias acompanhando Hique no hospital nas duas vezes em que ele sofreu graves acidentes a caminho da Universidade Mogi das Cruzes, onde cursou engenharia mecânica.

Em dezembro, foi diagnosticado com leucemia. Morreu na sexta-feira (17), aos 64.

Deixa a viúva, os filhos, Henry, Karen e Richard, as irmãs e a tia Cândida, que sempre o esperava com um bife frito na hora ou com um potinho de azeitonas, comidas que ele tanto adorava.

A missa do sétimo dia será hoje, às 18h, na igreja Nossa Senhora do Monte Virgem, Penha, zona leste de São Paulo.


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