Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Linhas de ônibus são prejudicadas apesar do reforço da Rota

Com medo de novos ataques, motoristas pedem para passageiros descer; Choque também faz policiamento

Ataque a coletivo ontem foi o 32º caso em menos de 30 dias na capital; empresas estimam perda de R$ 15 milhões

(ROGÉRIO PAGNAN, FELIPE SOUZA E ARETHA IARAK) DE SÃO PAULO

Apesar dos reforços da Rota e do Choque anunciados ontem pelo governo do Estado após o 32º ataque a ônibus em menos de 30 dias, ao menos cinco linhas continuavam prejudicadas no Jardim Ângela, zona sul, na tarde e noite de ontem

Com medo de novas ocorrências, motoristas obrigavam os passageiros a descer no meio do caminho e continuar o trajeto a pé.

"Os motoristas não estão querendo fazer determinadas linhas. É iniciativa dos próprios motoristas, até certo ponto compreensível. Ninguém quer colocar sua vida em risco", disse o presidente do sindicato das empresas de ônibus, Francisco Christovam.

Ele estima um prejuízo de R$ 15 milhões neste ano (média de R$ 500 mil por veículo). Os ônibus não têm seguro, segundo o sindicato.

Para coibir novos ataques, os PMs farão até escolta dos ônibus se for necessário. A Folha apurou que policiais serão infiltrados em coletivos.

O mais recente ataque ocorreu na manhã de ontem, na av. M' Boi Mirim, no Jardim Ângela, durante o protesto de moradores pela morte do auxiliar Guilherme Augusto Gregório, 19.

Oito pessoas foram detidas sob suspeita de participação no ataque. Familiares de Gregório dizem que o crime pode ter sido cometido por PMs. A Folha apurou que a polícia investiga a suspeita.

"Estamos indicando a maior atenção possível a esse problema. Não há clareza da motivação real, se é crime organizado ou se é motivação social", disse o secretário da Segurança Pública Fernando Grella Vieira.

Ele se reuniu ontem com o prefeito Fernando Haddad (PT).


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página