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Moradores de rua tentam aderir a ação na cracolândia

Os 373 sem-teto foram para abrigos, afirma secretária

DE SÃO PAULO

Moradores de rua estão sendo atraídos para a cracolândia (região central) por causa do programa Braços Abertos, da prefeitura. A ação iniciada no dia 16 busca recuperar usuários de crack exclusivamente da área, oferecendo tratamento, moradia e trabalho.

De acordo com a secretária de Assistência Social, Luciana Temer, 373 moradores de rua --349 homens e 24 mulheres-- procuraram o programa e foram encaminhados à rede de albergues da cidade.

"Muitas pessoas foram atraídas, pessoas que nem eram da região, não tinham perfil de usuárias de droga."

Essa não é a primeira vez que pessoas que não se enquadram no perfil do programa tentam se inscrever nele.

Quando a "favelinha" da cracolândia foi extinta, há duas semanas, e seus moradores passaram a ser beneficiários da ação da prefeitura, pessoas auto-declaradas "sem-teto" começaram a erguer novos barracos na região, com a esperança de também serem cadastradas.

Segundo a coordenação do Braços Abertos, porém, elas foram encaminhadas a outros serviços municipais.

Ontem, a prefeitura fez o segundo dia de pagamento do programa. A maior parte dos usuários trabalha na varrição de ruas. Eles ganham R$ 15 por dia, mais R$ 30 por atividades no fim de semana.

Foi adotada regra diferente da semana passada, quando todos receberam R$ 120: quem trabalhou de 3 a 5 dias recebeu R$ 105, de 1 a 2 dias, R$ 60, e quem não trabalhou recebeu os R$ 30 do fim de semana. Alguns reclamaram.


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