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Suspeito diz que facção o obrigou a atacar ônibus
Caso ocorreu na zona oeste de São Paulo
Um ajudante de 22 anos preso na noite de anteontem sob a suspeita de apedrejar um ônibus no Jardim São Jorge, em Raposo Tavares, na zona oeste da capital, disse à polícia ter sido obrigado a participar do ataque pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Ele contou que foi ameaçado de ser expulso da favela onde mora porque responde a uma acusação de estupro. A polícia confirmou que havia uma investigação contra o suspeito, aberta em 2011 e arquivada mês passado.
O suspeito contou que a intenção era atear fogo no ônibus. Segundo a polícia, outros dois homens flagrados atacando o coletivo fugiram com a chegada da PM.
A prisão do suspeito se deu dois dias após o secretário de Estado da Segurança, Fernando Grella, anunciar que policiais do Choque atuariam no combate aos ataques na capital. Anteontem, ele disse que as ações podem não ser casos isolados.
No ataque em Jardim São Jorge, o apedrejamento começou com o ônibus em movimento. Motorista, cobrador e passageiros desceram do coletivo. Ninguém se feriu.