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Autoproteção levou pessoas aos trilhos, diz professor de psicologia

FABRÍCIO LOBEL DE SÃO PAULO

A reação de passageiros que ficaram presos em trens do metrô na terça-feira ocorreu em um momento de stress e "em condições extremas", diz o professor de psicologia social da USP, Luis Guilherme Galeão.

"Qualquer um que já tenha estado num metrô da linha Vermelha às 18h30 sabe que as condições são extremas: calor, multidão, cansaço e, eventualmente, falta de informação do metrô", diz.

Segundo ele, embora fossem muitas as variáveis que influenciaram a desordem no metrô naquela tarde, pode-se dizer que basicamente ocorreu uma tomada generalizada de decisão, sob forte stress e motivada por uma noção de autopreservação.

"Obviamente, havia uma situação de irritação e inquietação com um serviço público que não estava funcionando. Mas o que me parece claro é que, ao acionar o botão de emergência e descer na via, as pessoas estavam em uma situação atípica tendo que tomar decisões para poderem se movimentar até um ponto mais seguro."

Ainda de acordo com o professor, o metrô é um ambiente em que as pessoas tendem a adotar condutas de forma coletiva.

"Sempre que estamos no metrô, tomamos decisões baseadas num senso de coletividade."


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