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Odilon Dias Netto (1927-2014)

Um multicampeão do atletismo brasileiro

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

No começo da década de 1950, Odilon Dias Netto era figurinha carimbada em reportagens da Folha que traziam "os maiores valores do atletismo nacional" ou "os maiores atletas do país". Em uma delas, o jornal destacava a "espetacular arrancada" do esportista do São Paulo.

Colega do lendário Adhemar Ferreira da Silva, frequentemente subia ao pódio em provas de salto em altura, 400 e 800 m rasos, salto triplo e revezamento 4 x 400 m.

Capitão da equipe brasileira de atletismo em campeonatos nacionais e internacionais, foi recordista sul-americano dos 400 e dos 1.500 m rasos.

Obteve índice para as Olimpíadas de 1948, em Londres, mas, por causa de uma cirurgia de amígdala malsucedida, ficou fora dos Jogos.

Militar da Aeronáutica quando jovem, era o "terror" dos adversários em competições de atletismo entre membros das Forças Armadas.

Depois de passar pelo São Paulo, competiu por clubes de Ribeirão Preto, no interior paulista. Foi preparador físico dos times de futebol Comercial e Botafogo.

Com a experiência de mecânico na Aeronáutica, trabalhou desenvolvendo equipamentos para medicina de precisão na USP Ribeirão.

De corpo atlético, estava sempre caminhando pelas ruas de Ribeirão, onde vivia desde 1952. Com 86 anos de idade, tinha disposição de um jovem de 26, conta a família.

Morreu na terça-feira (4), de infarto, aos 86 anos. Era casado com Vera desde 1969 e teve duas filhas, Ana Cristina e Ana Luiza, e três netos, Marcus Vinicius, Pedro Henrique e João Vitor.


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