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Falta de ônibus afeta lojas e hospitais no RS

Greve de motoristas e cobradores em Porto Alegre tem provocado falta de funcionários

(FELIPE BÄCHTOLD) DE PORTO ALEGRE

Sem perspectiva de fim, a greve no transporte público de Porto Alegre, que chega ao 12º dia, tem alterado a rotina da cidade.

O comércio é um dos setores mais afetados. A Câmara dos Dirigentes Lojistas estima um prejuízo de R$ 100 milhões devido à redução de clientes e às faltas dos funcionários.

Alguns comerciantes chegam a bancar para os funcionários passagens de micro-ônibus, mais caras que as dos ônibus comuns, e têm de tolerar atrasos.

Com a falta constante de funcionários, o Zaffari, principal rede de supermercados do Estado, decidiu fechar unidades mais cedo. A medida se tornou comum no centro.

Carla Quevedo, gerente de uma farmácia na região, diz que dois empregados não vão ao trabalho desde o início da greve por falta de ônibus. "Fechamos mais cedo para que os funcionários peguem menos fila na volta para casa."

A falta de funcionários também preocupa a direção dos hospitais, que estão fretando ônibus.

Durante a greve, no Hospital de Clínicas, os pacientes faltam ou remarcam 15% das consultas.

A Justiça determinou que os motoristas e cobradores mantenham uma frota mínima, o que não foi cumprido. Os trabalhadores pedem redução da jornada e reajuste de 14% --empresas oferecem 7,5%.


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