Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
Deputado do PSOL nega ter vínculo com suspeitos
DO RIOO deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) afirmou que não tem ligação com os dois suspeitos de soltar o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade.
O parlamentar foi citado pelo advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende o manifestante Fábio Raposo Barbosa, preso após assumir que manuseou o artefato.
Nunes disse ter ouvido da manifestante Elisa Quadros, a Sininho, que Freixo seria ligado ao homem ainda não identificado que lançou o rojão. A ativista nega e afirma que nunca disse que ligava em nome do Freixo.
"Estou sendo acusado de conhecer uma pessoa que ninguém sabe quem é. Mesmo que conhecesse, não seria razoável achar que eu concorde com a atitude. A violência nunca foi meu método de protesto", reagiu Freixo.
"A Sininho me ligou pois estava preocupada com a possibilidade do Fábio ser torturado. Ofereci ajuda da comissão de Direitos Humanos", afirmou no domingo.
SEM SABER
Diante da repercussão do caso, o advogado mudou de tom e disse que o deputado teria sido citado sem saber.
Freixo disse que conheceu Sininho pelos jornais e que o único contato que teve com ela foi, em outubro, na prisão do grupo que acampava em frente à Câmara, quando recebeu uma ligação no telefone da Comissão de Direitos Humanos. A ativista ficou cerca de duas semanas presa. A Justiça arquivou as acusações.
TEMPO INTEGRAL
Uma das manifestantes mais conhecidas no Rio desde junho, Sininho, 28, é gaúcha, mora em Copacabana e trabalhava como produtora de cinema até se tornar ativista em tempo integral.
Filha de militantes do PT no Rio Grande do Sul, foi filiada ao partido, mas o deixou no governo Lula, insatisfeita com as alianças. Ontem, não foi encontrada.