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Entidades cobram mais segurança de profissionais em protestos de rua

DE SÃO PAULO

Entidades que representam jornalistas e empresas lamentaram ontem a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade. Todas cobram a rápida apuração do caso e exigem a garantia da segurança dos profissionais.

A Arfoc (associação de cinegrafistas) chegou a chamar os black blocs de "grupo de criminosos, hoje assassinos".

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo ressaltou que "os incidentes têm se multiplicado".

Segundo a associação, desde junho do ano passado 117 jornalistas foram agredidos, hostilizados ou detidos.

A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) defendeu a adoção de um protocolo nacional que garanta a integridade de jornalistas, a criação de um observatório para acompanhar os crimes e a federalização das investigações.

O Ministério da Justiça informou que haverá audiência hoje com representantes das entidades sobre o tema.

Também se manifestaram a Associação Brasileira de Imprensa, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão e a Associação Nacional de Jornais, que frisou ser "alarmante a morte de um profissional de jornalismo no exercício de sua atividade".

O sindicato dos jornalistas do Rio e a Arfoc criticaram o fato de Andrade não ter equipamento de segurança na cobertura do protesto --o que dizem ser frequente também em outras empresas.

A TV Bandeirantes informou que fornece itens como colete à prova de balas e treinamento. Disse ainda que Andrade participou de curso do Exército que tratou de segurança nas manifestações, que ele trabalhava nas mesmas condições de outros cinegrafistas, mas que apura "todos os detalhes que envolvem o procedimento".


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