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Ministro diz que mais 3 cubanos sumiram de programa

Ministério da Saúde não sabe, porém, se profissionais estão no país nem se eles deixaram programa definitivamente

Ausentes terão prazo para justificar falta e poderão ser desligados; cerca de 7.400 cubanos integram o programa

DE BRASÍLIA DO RECIFE

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou ontem que o governo foi notificado da ausência de outros três médicos cubanos no programa Mais Médicos.

O ministério não sabe se os profissionais ainda estão no Brasil nem se eles deixaram o programa definitivamente.

A situação desses médicos, disse o ministro, é diferente da dos outros 22 cubanos que já deixaram o programa de maneira formalizada e voltaram para Cuba --a maioria por motivos de saúde.

Na última semana, os médicos Ramona Rodriguez e Ortelio Jaime Guerra abandonaram postos do Mais Médicos em cidades do Pará e de São Paulo, respectivamente. Guerra disse estar nos Estados Unidos (leia nesta pág.).

Ramona pediu visto à embaixada norte-americana. Ela começará a trabalhar hoje na na AMB (Associação Médica Brasileira) em Brasília, com um salário de R$ 3.000.

Os três novos casos de ausência são em Pernambuco, Bahia e Maranhão.

O ministério informou que um dos profissionais é Luiz Enrique Marzo Herrera, que estava em Belém do São Francisco (PE). De acordo com a secretária municipal de Saúde, Diliane Feitosa, Herrera nem chegou a trabalhar.

A autorização para que ele e outros três cubanos atendessem no centro de saúde só chegou em 3 de janeiro, dia em que o profissional partiu.

Segundo o prefeito, Gustavo Caribé (PSB), o médico avisou que iria visitar um amigo em Petrolina e não voltou. "Ele não comunicou nenhum tipo de insatisfação. Estava muito bem relacionado. Não sei se ele tem algum problema de família em Cuba."

Segundo o ministério, além dos cinco cubanos, há registros da ausência de 80 médicos brasileiros e de cinco estrangeiros que se inscreveram individualmente.

Os nomes serão publicados no "Diário Oficial" da União de hoje. Os médicos terão um prazo de 48 horas para explicar as ausências, sob risco de desligamento do programa.

Para o ministro, o número de abandonos do Mais Médicos é "muito baixo, insignificante" diante dos pouco mais de 9.500 profissionais participantes --sendo cerca de 7.400 cubanos-- e das desistências em outros países.

Estima-se que mais de 4.000 médicos cubanos deixaram outros países rumo aos EUA. (JOHANNA NUBLAT, MARIANA HAUBERT E DANIEL CARVALHO)


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