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Jovens são denunciados por homicídio qualificado

Manifestantes poderão ir a júri popular se a Justiça aceitar a acusação da Promotoria

DO RIO

Os manifestantes Caio Silva de Souza, 22, e Fábio Raposo Barbosa, 22, foram denunciados ontem por homicídio triplamente qualificado --por motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e emprego de explosivo-- e por crime de explosão.

Os dois são acusados de lançar o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade durante manifestação contra o reajuste das tarifas de ônibus, no dia 6.

Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, os dois irão a júri popular --os crimes de homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar, são julgados nesse tribunal. Se condenados, podem pegar até 30 anos de prisão.

Na denúncia, a promotora Vera Regina de Almeida, da 8ª Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público Estadual do Rio, afirma que os dois atuaram em conjunto e dividiram tarefas para a execução do crime.

Ela pede ainda que a prisão dos dois passe de temporária (30 dias de duração) para preventiva (sem tempo determinado).

Advogado dos dois acusados, Jonas Tadeu Nunes disse que vai esperar a Justiça receber a denúncia para decidir o que irá fazer. "A partir daí, vou representar pelo relaxamento na prisão", disse.

No final da semana passada, o advogado afirmou que entraria com uma ação na Justiça para pedir a anulação do inquérito alegando que Caio Souza foi coagido a depor à polícia.

Souza prestou seu primeiro depoimento na madrugada de quinta (13). Segundo a polícia, ele pediu para depor.


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