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Governo deve proibir mais 22 drogas sintéticas no país

Novas combinações com efeitos similares aos do ecstasy e do LSD serão incluídas em resolução da Anvisa

FERNANDA ODILLA JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve aprovar hoje a inclusão de 22 drogas na lista das substâncias proibidas no país.

As substâncias --sintéticas e que buscam se aproximar dos efeitos de outras drogas já banidas, como ecstasy e LSD-- vão se somar a cerca de 40 psicotrópicos vetados.

Com isso, o uso e a venda de substâncias como metilona e 25I-NBOMe serão configurados como crime.

A lista atende em parte ao pedido da Polícia Federal, que identificou a circulação das novas drogas no Brasil.

Segundo Renato Porto, um dos diretores da Anvisa e relator da resolução, essa será a maior inclusão de substâncias de uma só vez --37 atualizações foram feitas desde 1999.

O delegado Renato Pagotto, da coordenação-geral de repressão a entorpecentes da PF, acredita que a medida vai facilitar a ação policial, além de aumentar as estatísticas de apreensão de drogas e de indiciamento por tráfico.

Hoje, diz o delegado, uma pessoa não responde por tráfico de drogas se for flagrada portando substâncias psicotrópicas não listadas.

"Para driblar as listas, existem hoje os drug designers', especialistas em bolar novas drogas", afirma Pagotto.

A PF acredita que a maioria das novas fórmulas é elaborada na Europa e sintetizada na Índia e na China.

A PF já enviou à Anvisa análise técnica feita por seus peritos de cerca de 30 combinações químicas.

A entrada das novas drogas pode explicar a redução da apreensão de LSD e ecstasy. Em 2013, a PF recolheu 54,6 mil "pontos" de ecstasy, metade do apreendido em 2011.

As proibições passarão a valer quando forem publicadas no "Diário Oficial" da União, o que deve ocorrer ainda nesta semana.


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