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Foco

Prefeitura pagará táxi acessível para pessoas com deficiência

JAIRO MARQUES DE SÃO PAULO

Para tentar reduzir a demanda reprimida de 900 pessoas com deficiência que precisam de transporte específico para suas atividades na capital, os 89 táxis acessíveis da cidade vão passar, nos próximos meses, a fazer corridas pagas pela prefeitura.

Hoje, 388 vans levam quem tem deficiência física ao trabalho, escola, compromissos médicos e lazer, no serviço Atende, da prefeitura. São 100 mil viagens por mês.

Os táxis, que deverão ser cadastrados na secretaria dos Transportes, vão atender só demandas "eventuais" e compromissos pontuais.

O agendamento terá de ser feito com 20 dias de antecedência. "Tendo os táxis para essas viagens, poderemos otimizar o uso das vans nos atendimentos diário, o que diminui custos e amplia o público", afirma Altair Neri Bezerra, superintendente de Serviços Especiais.

A prefeitura aplicará cerca de R$ 2 milhões por ano no novo serviço, que exige cadastramento prévio dos usuários com dificuldade de locomoção --hoje, 4.500 por dia.

"O transporte acessível é uma queixa diária que recebo na secretaria. A ampliação do Atende resolve parte do problema, mas temos de avançar", diz Marianne Pinotti, secretária municipal da Pessoa com Deficiência.

Ela espera que a reorganização do serviço contribua para o atendimento de pedidos de transporte especial nos finais de semana, para que o público cadeirante possa participar em festas, eventos e atividades culturais.

Pelo Censo 2010 do IBGE, 674.409 pessoas têm deficiência motora na capital.

Até o final do ano, o Atende passará a transportar regularmente também pessoas com autismo e surdocegueira (deficiência visual e auditiva, ao mesmo tempo) --que hoje só têm direito ao serviço com ordem judicial.


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