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ANS suspende venda de 111 planos de saúde

Um quarto dos planos citados na lista já havia sido proibido de ser comercializado em rodada de avaliação anterior

Grupos representantes de operadoras de saúde defendem mudanças na metodologia usada por agência federal

JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

O governo anunciou ontem a suspensão de novas vendas de 111 planos de saúde de 47 operadoras, por descumprimento dos prazos máximos de atendimento e por negativas irregulares de cobertura.

Um em cada quatro desses planos já estava com as vendas suspensas desde a rodada anterior do monitoramento, feito pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) a cada três meses.

Assim, 83 novos planos terão as vendas suspensas a partir de sexta por pelo menos três meses --e até que melhorem o serviço prestado. Das 47 operadoras punidas, 31 (66%) já estavam na lista anterior.

Segundo a ANS, os 111 planos abarcam menos de 5% do total de beneficiários de planos privados. Para esta rodada, os planos foram avaliados entre 19 de setembro e 18 de dezembro de 2013.

São punidos aqueles que têm os piores índices de reclamação, e os que mantêm as deficiências durante dois ciclos (ou seja, seis meses).

Para o governo, as suspensões funcionam como "medida preventiva", porque pegam no bolso das operadoras --que só poderão retomar as vendas dos planos punidos após solucionarem as deficiências-- e evitam que potenciais novos clientes sejam prejudicados.

Perguntado sobre a eficácia das suspensões, o diretor-presidente da ANS, André Longo, reforçou que há outras sanções e que parte considerável das queixas é resolvida sem processos administrativos.

A FenaSaúde e a Abramge, que representam operadoras de saúde, defenderam mudanças na metodologia da avaliação.


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