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Foco

Secretário de Haddad é alvo de deboche em debate do MPL

LEANDRO MACHADO DE SÃO PAULO

O secretário municipal dos Transportes da administração Fernando Haddad (PT), Jilmar Tatto, participou ontem de um debate a céu aberto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre).

Ele chegou às 18h à entrada da prefeitura, no centro, mas o sistema de som providenciado pelo MPL ainda não estava funcionando.

Som, água e cadeiras foram levados pelo grupo, que já promoveu diversos protestos contra o aumento da tarifa nos transportes.

No final, membros do MPL entregaram uma grande catraca para o secretário. "É uma homenagem aos seus serviços prestados aos empresários", disse uma integrante.

Tatto riu, constrangido. "Trabalho para população." Ele não levou o "presente". "É muito pesada", justificou.

O encontro, que começou com meia hora de atraso, reuniu 200 pessoas para discutir cortes e a reformulação de linhas de ônibus.

O MPL argumenta que donos de empresas de ônibus ganham mais com a mudança das linhas, pois são pagos por viagem. Tatto disse que isso não é uma regra e que muitos empresários reclamaram dos cortes.

O secretário ouviu ainda reclamações de 15 pessoas --todas disseram que antes usavam apenas um ônibus para chegar ao centro.

"Era cheio, mas era um [ônibus] só. Agora demora mais, pois faço várias baldeações", contou a professora de sociologia Tabita Lopes, 30, de São Mateus, zona leste.

Tatto afirmou que a prioridade da prefeitura era justamente diminuir o tempo da viagem. "E, se precisar, a linha volta", disse

A professora então pediu que Tatto assinasse um documento garantindo que a linha de seu bairro voltaria. Ele não assinou, mas disse que vai estudar o caso.


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