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Julgamento

Comandante tolerou tortura de Amarildo, afirma delegado

DO RIO - O responsável pela investigação do desaparecimento de Amarildo de Souza disse que o comando da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, no Rio, autorizou que policiais torturassem o ajudante de pedreiro.

A afirmação foi feita ontem no primeiro dia do julgamento dos 25 acusados pelo caso --entre eles o major Edson Santos, então comandante da unidade. Em seu depoimento, o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios, disse ainda que "pode haver outros Amarildos" na favela onde o pedreiro sumiu em julho.

Além do delegado, dois policiais civis foram ouvidos. A viúva de Amarildo, Elizabete Gomes, foi intimada a depor, mas não chegou a ser ouvida porque a sessão foi suspensa.

"Não tenho mais esperanças de encontrar meu marido vivo", disse Elizabete ao chegar.

A próxima audiência está marcada para 12 de março.


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