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Foco

Castelo com fama de mal-assombrado é posto à venda no interior de São Paulo

IZILDA REIS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Um castelo de 460 metros quadrados construído nos anos 70, com 23 cômodos e fama de mal-assombrado, foi posto à venda em Jaboticabal (a 342 km de São Paulo).

Erguido pelo padre Antônio Ramalho, o Antoninho, 82, o Castelo Tabor é inspirado em residências europeias fortificadas da Idade Média e tem calabouço e masmorra --com ausência de luz e grades.

A porta principal em madeira, com maçaneta de aço, dá acesso ao salão. A pouca luz não impede que sejam vistos quadros com imagens de santos e papas, móveis entalhados, sino e correntes.

Com exceção do salão, que tem 40 m², os cômodos são pequenos. Há biblioteca, capela, salas de visita e de jantar. Uma escada estreita leva ao piso superior, onde uma grade maciça isola o andar.

No último piso ficam as muralhas, com visão de 360º da cidade e do quintal, ao lado de um dos principais acessos a Jaboticabal.

"Vale três vezes mais [que os R$ 460 mil pedidos]. O alicerce é feito em pedra e argila para durar séculos. Mas a família tem pressa", diz o corretor Gustavo Caroni.

As duas herdeiras, sobrinhas do padre, querem usar o dinheiro para comprar uma casa para cada uma.

Antoninho foi pároco em Jaboticabal e hoje mora numa cidade vizinha. Com Alzheimer, já não fala.

Sueli Ramalho, 50, uma das herdeiras, diz que a obra está incompleta e a manutenção é cara."Meu tio usou tudo que ganhou para construir, mas não conseguiu acabar."

Ela diz que moradores da cidade criaram lendas sobre o castelo. "À noite é muito escuro e tem quem jure que viu coisas voando sobre o castelo. Mas não há fantasmas."


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