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Sete anos depois
Patrão e ex-empregado concordam em dividir prêmio da Mega-Sena
DE SÃO PAULO - Depois de sete anos de disputa na Justiça, patrão e ex-empregado fizeram acordo para dividir um prêmio de 2007 da Mega-Sena. Até então, o valor estava bloqueado.
Os R$ 27,7 milhões sorteados à época, corrigidos, hoje chegam a R$ 40 milhões. Ambos concordaram em dividir o prêmio para encurtar a espera pela decisão da Justiça.
O empresário Altamir José da Igreja, 52, de Joaçaba, em Santa Catarina, negava que os números sorteados tenham sido escolhidos por seu empregado, o marceneiro Flávio Júnior de Biassi, 21. Ele, por sua vez, dizia ser o verdadeiro dono da fortuna.
Na ação que provocou o bloqueio do prêmio, o marceneiro afirma que o patrão ficou responsável por fazer a aposta em nome do empregado, que teria entregue a ele um papel com os números premiados e R$ 1,50.
Conforme o marceneiro, o empresário chegou a ligar para ele para comemorar a conquista mas, depois, afirmou que tinha ganho sozinho e lhe ofereceu R$ 8.000. O patrão então sacou parte do dinheiro e depois dividiu o restante em contas bancárias.