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Com nova leva, cubanos serão 82% do Mais Médicos

Brasil começou a receber ontem mais 4.000 profissionais da ilha

No total, já são 11,4 mil participantes de Cuba no programa federal; outros 396 médicos foram selecionados

JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

O Ministério da Saúde anunciou ontem a chegada ao país do último grupo de profissionais cubanos que vão integrar o Mais Médicos.

São agora 4.000, que se somam aos 7.400 médicos que já estavam no Brasil.

Além deles, o programa selecionou 396 novos médicos por meio de inscrições individuais, sendo que 192 já atuavam no país e outros 204 têm diplomas estrangeiros.

Com isso, o Mais Médicos terá 13.821 profissionais inscritos até março, superando a meta de 13 mil médicos definida pelo governo.

Com a chegada da nova leva de profissionais, os cubanos passarão a representar 82,5% do total de médicos do programa federal. A entrada deles foi garantida por um acordo assinado entre o Brasil e a Opas, braço da OMS (Organização Mundial da Saúde) para as Américas.

Os cubanos começaram a chegar ao Brasil já ontem, segundo o próprio ministério.

Apesar de a pasta ter dito, repetidas vezes, que não tinha fechado de antemão o total de cubanos que viriam ao país --e que isso dependeria da sobra de vagas ofertadas aos brasileiros--, o veículo "Cuba TV" divulgou, já em 28 de janeiro, o número correto.

"Avança, assim, o propósito de que em março próximo já sejam 11.400 os profissionais da ilha que levam adiante o programa Mais Médicos para o Brasil", diz a reportagem, veiculada quando o então ministro Alexandre Padilha (Saúde) esteve na ilha.

Na última sexta-feira, o atual chefe da pasta, Arthur Chioro, repetiu seu antecessor e disse que os números não estavam fechados.

"Precisamos encerrar o ciclo de adesão dos médicos brasileiros e dos intercambistas inclusive para saber qual é o volume de médicos cooperados cubanos que precisarão ser chamados", disse.

Procurado ontem sobre a reportagem da "Cuba TV", o ministério voltou a afirmar que o planejamento para trazer cubanos é feito com base nas rodadas anteriores de inscrições e na demanda das cidades atendidas.

O número final, explica a pasta, é fechado somente após a sobra das vagas ofertadas para médicos brasileiros e estrangeiros que se inscrevem individualmente.

NOVO CONTRATO

Além de anunciar a nova leva de profissionais, o ministério divulgou o valor do novo acordo com a Opas, que vai custear os cubanos no Brasil pelos próximos seis meses: R$ 973,94 milhões.

Também na sexta, Chioro evitou dar detalhes do valor do novo contrato, que havia sido assinado dois dias antes, segundo extrato do documento publicado no "Diário Oficial" da União de ontem.

O contrato anterior com a Opas, no total de R$ 511 milhões, custeou a vinda escalonada de 7.400 médicos ao longo dos últimos seis meses.


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