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Hospital São Paulo terá mais uma unidade

No segundo prédio do hospital da Unifesp serão realizadas consultas médicas; inauguração é prevista para 2015

Nova unidade permitirá que instituição devolva prédios alugados, que já foram alvo de críticas de órgãos de controle

FÁBIO TAKAHASHI DE SÃO PAULO

A Unifesp planeja inaugurar até a metade de 2015 a segunda unidade do Hospital São Paulo, uma das referências na capital paulista, onde serão realizadas as consultas médicas abertas ao público.

Com o novo prédio, também na Vila Clementino (zona sul), a reitoria afirma que conseguirá melhorar o atendimento e diminuir o número de casas alugadas, que hoje abrigam esses serviços.

O aluguel de imóveis para as atividades do hospital já foi motivo de questionamentos de órgãos federais de fiscalização, como a CGU e o Ministério Público. A avaliação é que a universidade gasta muito para manter as locações.

Em 2010, o Ministério Público afirmou que, com 12 dos imóveis, houve desperdício de R$ 1,2 milhão, pois eles eram alugados e ficavam parados ou semiocupados.

A instituição chegou a ter 71 casas locadas em 2008.

Com a nova unidade do hospital, a escola devolverá um prédio e dez casas.

Vinculado à Unifesp, o Hospital São Paulo é uma das referências no atendimento para usuários do SUS na cidade e é o maior hospital universitário federal do país.

A instituição faz, anualmente, mais de 725 mil consultas, em áreas como clínica médica e cardiologia. O novo prédio deverá abrigar quase todos esses atendimentos.

Segundo a reitora da universidade, Soraya Smaili, a nova unidade permitirá que o número de atendimentos cresça (ainda sem previsão de quanto será o aumento).

Permitirá também que a instituição siga na política de devolução de imóveis alugados. Segundo ela, em sua gestão, iniciada há um ano, não haverá nenhum novo aluguel.

A ampliação do hospital funcionará em prédio que, inicialmente, seria um instituto oftalmológico privado, que fracassou. A União comprou o imóvel e doou à Unifesp, que agora faz a reforma.

NOVOS CURSOS

À Folha a reitora disse que a universidade deve abrir, em 2015, cinco cursos num novo campus, na zona leste, nas áreas de engenharia e de gestão de políticas de cultura.

O número de vagas, afirmou ela, dependerá da estrutura a ser liberada pela União. "A expansão do passado não teve bom planejamento. Agora, cresceremos apenas após garantia de boas condições."

A Unifesp tem enfrentado greves em seus novos campi devido à falta de estrutura.


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