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Cotidiano

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Áreas turísticas cariocas estão menos sujas

Lixo ainda se acumula nas zonas norte, oeste e em favelas; garis mantêm paralisação

DIANA BRITO LUCAS VETTORAZZO DO RIO

A greve dos garis do Rio chegou ao sétimo dia com algumas áreas da cidade mais limpas, como zona sul, centro e regiões turísticas. Mas nas zonas norte e oeste o lixo continua a se acumular.

O entorno dos Arcos da Lapa, onde há grande movimentação de turistas, estava mais limpo ontem, assim como as ruas ao redor do estádio do Maracanã. Nas ruas próximas, no entanto, onde não há fluxo turístico, pilhas de lixo ainda se acumulavam.

Na favela de Rio das Pedras, zona oeste, a quantidade de lixo acumulado já obriga moradores a manterem portas e janelas de suas casas fechadas, para tentar evitar a entrada de insetos e do forte odor.

Ontem, cerca de mil garis fizeram uma manifestação pelas ruas do centro.

Começaram às 10h em frente à prefeitura, caminharam até a Câmara dos Vereadores e de lá para o Ministério Público do Trabalho, onde pediram uma assembleia extraordinária para expor suas reivindicações.

Os garis pedem aumento salarial de R$ 803 para R$ 1.200, mais 40% de insalubridade. A prefeitura oferece piso de R$ 874, mais 40% de insalubridade.

O sindicato esteve reunido pela manhã com representantes da Comlurb, a empresa de limpeza urbana, no Tribunal Regional do Trabalho. Os grevistas, no entanto, dizem que a entidade sindical não os representa.

Nova audiência de conciliação foi marcada para terça-feira, com a presença dos grevistas.

Os grevistas pretendem fazer mais uma manifestação hoje pela manhã na Central do Brasil e outra domingo na praia do Leme, na zona sul.

A Comlurb tem 15 mil garis, mas, de acordo com o presidente da empresa, Vinícius Roriz, só 4.000 trabalham na limpeza das ruas e coleta de lixo. Desses, cerca de 1.300 teriam aderido ao movimento. A comissão de greve afirma que 70% da categoria parou de trabalhar.

REMANEJAMENTO

Roriz disse que a empresa está remanejando aqueles que trabalham em escolas, hospitais e prédios públicos e na limpeza de rios e lagoas para que auxiliem na coleta de lixo e limpeza das ruas.

Ainda de acordo com o presidente da Comlurb, a expectativa é que a coleta de lixo se normalize no final de semana, mesmo com a manutenção da paralisação.


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