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Horário do almoço vira novo pico dos deslocamentos na Grande SP

Viagens no meio do dia cresceram e superam as realizadas no começo da manhã e fim de tarde

Educação é principal fator de deslocamentos nesse período; viagens a pé e de bicicleta são as que mais aumentaram

DE SÃO PAULO

O horário do almoço passou a concentrar a maior quantidade de deslocamentos de moradores da região metropolitana de São Paulo --mais do que no começo da manhã e final da tarde, tradicionais períodos de rush e de congestionamentos.

O número de viagens disparou entre as 11h e as 13h, segundo pesquisa de mobilidade divulgada pelo Estado.

Se em 2007 a quantidade de deslocamentos nesse período estava na casa dos 4 milhões, em 2012 ela pulou para mais de 5 milhões.

Das 6h às 7h e das 17h às 18h, por exemplo, a quantidade de viagens por todos os tipos de transporte era próxima de 4,5 milhões por período.

Esses deslocamentos vão desde trajetos curtos (como almoçar ou fazer compras) até longos, tanto de carro, ônibus ou metrô como na condição de pedestre (para ir ao trabalho/escola ou quando a distância supera 500 metros).

Aliás, as viagens não motorizadas, a pé ou de bicicleta, são as que mais cresceram nesse horário do almoço.

EDUCAÇÃO

Quando os dados da pesquisa são separados pelos motivos que levam as pessoas a fazerem seus deslocamento no horário do almoço, a principal explicação está nos deslocamentos realizados por motivo de educação.

Por volta de 3 milhões de viagens são bem no meio do dia tendo como finalidade a ida à escola, à faculdade ou a algum curso, por exemplo.

"Esse pico significativo no horário do almoço está relacionado principalmente ao bilhete único, que permitiu a inclusão de muitos usuários no transporte público", afirma Peter Alouche, engenheiro de transportes.

O bilhete único dos ônibus foi lançado na capital paulista ainda na primeira metade da década passada, mas seu uso na região metropolitana de São Paulo ganhou força no decorrer dos anos devido à integração com a rede de metrô e de trens.

Deslocamentos gerados essencialmente por motivo de trabalho aparecem atrás, com menos de 2 milhões.

As demais finalidades aparecem espalhadas pelo dia.

De acordo com Alouche, a gratuidade das viagens de transporte coletivo para aposentados e idosos também é um incentivo para que essas pessoas usem mais transporte público fora dos horários convencionais de maior movimentação de pessoas.

"Há o fato também de as empresas modernas terem flexibilizado seu horário de trabalho, permitindo aos seus funcionários terem maior tempo livre na hora do almoço", afirma o engenheiro de transportes.


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