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Polícia apura liberação de mentor de fuga de facção

Corregedoria investiga por que não houve flagrante por documento falso

Procedimento foi aberto após a Folha revelar caso ocorrido em janeiro; delegado não foi localizado

DE SÃO PAULO DO "AGORA"

A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para apurar a liberação, por policiais do 73° DP (Jaçanã), do homem apontado como principal articulador do plano de resgate de chefes da facção criminosa PCC.

A investigação foi aberta após a Folha revelar que Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, 32, foi preso em 12 de janeiro por policiais militares usando documento falso, mas, mesmo assim, foi liberado ainda no distrito policial.

Buda usava uma carteira de habilitação em nome de Aleksandro Marcelino Soares para esconder da polícia, segundo ele próprio admitiu, que tinha fugido do Centro de Progressão Penitenciária de São José do Rio Preto em 2010.

De acordo com a Secretaria da Segurança, não havia na época um mandado da Justiça para mantê-lo preso em razão da fuga da prisão.

Quanto a não prendê-lo em flagrante pelo documento falso, a Secretaria da Segurança informou que o delegado Florisvaldo dos Santos Bispo achou melhor mandar o documento para a perícia e investigar o crime em inquérito.

"No entendimento do delegado, não haveria, antes do término da perícia, elementos para autuá-lo em flagrante", afirma nota da pasta.

A secretaria diz ainda que um inquérito foi instaurado na ocasião para apurar os supostos crimes de uso de documento falso ou de falsa identidade (uso de documento verdadeiro por outra pessoa).

A Folha não localizou ontem o delegado Bispo.

Segundo delegados da Polícia Civil consultados pela Folha sob condição de anonimato, não seria necessário esperar laudo final da perícia para autuar Buda em flagrante.

GREVE

Agentes penitenciários em greve impediram, pelo segundo dia seguido, que veículos com presos transferidos entrassem ontem no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

O sindicato informa que, até ontem, 125 dos 158 presídios aderiram à greve, iniciada na segunda. A categoria pede reajuste de 20,64%.

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária informou que "o trânsito de presos ficou prejudicado".


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