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Agentes em greve voltam a barrar entrada de detentos

Sindicato diz que 70% das unidades aderiram

FELIPE SOUZA DE SÃO PAULO

Agentes penitenciários em greve impediram, pelo segundo dia seguido, que veículos com presos entrassem ontem no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

Além de carros da Polícia Civil, um ônibus também foi barrado. Isso já havia ocorrido no dia anterior na mesma unidade e no presídio de Martinópolis, a 539 km da capital.

O presidente regional do Sindasp (sindicato estadual dos agentes) na capital, Luciano Rodrigues, diz que as transferências para o interior também foram impedidas.

"Só não paramos a alimentação e socorro médico", diz.

O sindicato informa que 125 dos 158 presídios aderiram à greve até ontem --equivalente a 70% das unidades.

A greve começou na segunda. A categoria pede reajuste salarial de 20,64%, redução de 8 para 6 classes e aposentadoria especial com 25 anos de carreira. O governo oferece redução de uma classe, diárias especiais e reajuste do adicional de periculosidade para parte dos servidores.

A greve continuará por tempo indeterminado, segundo o sindicato. A categoria desistiu de barrar visitas aos detentos. "A nossa intenção é atingir o governo, não os presos", diz Rodrigues.

Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) informou que "o trânsito de presos ficou prejudicado." A pasta não diz se agentes pode ser punidos nem o destino dos presos barrados.


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