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Hélio Moraes (1941-2014)

Apaixonado pelas alturas e pela natureza

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Ficar a muitos metros do chão nunca foi um problema para o paulista Hélio Moraes.

Começou subindo algumas dezenas de degraus, quando trabalhava como supervisor de linhas de alta e baixa tensão de uma companhia de energia elétrica, mas também foi às alturas como aviador da Força Aérea Brasileira.

Costumava dizer que lá de cima conseguia enxergar o todo e que, por isso, as questões nunca seriam tão grandes quanto pareciam.

Assim como o céu, a natureza era outra paixão. Tinha um rancho na região de Catanduva (SP), onde nasceu e sempre viveu. Queria que os filhos crescessem perto do verde e de animais. Costumava, aliás, criar alguns exóticos ou silvestres, caso do urubu.

Um de seus maiores prazeres era pescar. Conheceu rios até do Paraguai e, no Araguaia, pegou o maior de todos os peixes, um pintado.

Hélio tinha um ritual ao viajar nas férias com os filhos pequenos. Levava na Veraneio uma muda de árvore e, quando paravam em algum lugar de que gostavam, arrumava um lugar para a plantinha. A ideia era que a família pudesse acompanhar o crescimento da árvore ao passar por lá em outros anos.

Em certa fase da vida, pintou quadros e colocou em prática seu lado artesão.

Conheceu Eunice em 1960, na praça de Catanduva, onde os jovens se encontravam para conversar. Casaram-se dois anos depois e tiveram seis filhos, um já falecido, nove netos e três bisnetos.

Morreu no dia 3, aos 72, de complicações do diabetes --optou por nunca deixar de comer as coisas de que gostava por causa da doença.


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